Un Chimico (tradução)

Original


Fabrizio De André

Compositor: Não Disponível

Somente a morte me levou à colina
Um corpo entre tantos a dar fósforo ao ar
Por acampamentos de fogos que dizem fátuos
Que não deixam cinzas, não dissolvem a geada
Somente a morte me levou à colina

Quando químico um dia tive o poder
De casar os elementos e de fazê-los reagir
Mas os homens nunca me conseguiram entender
Porque se combinassem por meio do amor
Confiando a um jogo a alegria e a dor

Olhais o sorriso, olhais a cor
Como brincam sobre o rosto de quem procura o amor
Mas o mesmo sorriso a mesma cor
Onde estão sobre o rosto de quem teve o amor?
Onde estão sobre o rosto de quem teve o amor?

É estranho ir sem sofrer
Sem um rosto de mulher para dever recordar
Mas foi diferente o vosso morrer
Vós que saís ao amor que cedeis ao abril
Que coisa há de diferente no vosso morrer?

Primavera não bate, ela entra segura
Como o fumo ela penetra em cada fissura
Tem os lábios de carne os cabelos de trigo
Que medo, que vontade que te tome pela mão
Que medo, que vontade que te leve para longe

Mas olhais o hidrogênio silenciar no mar
Olhais o oxigênio ao seu lado dormir
Somente uma lei que eu consigo entender
Pode casá-los sem fazê-los explodir
Somente a lei que eu consigo entender

Fui químico e, não, não me quis casar
Não sabia com quem e quem teria gerado
Morri em um experimento errado
Próprio como os idiotas que morrem de amor
E alguém dirá que há um modo melhor

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