Compositor: Fabrizio De André / Mauro Pagani
Cabeças enfaixadas sobre a galé
Os sabres se jogam a lua
O meu ficou onde estava
Para não cutucar a sorte
Em meio ao mar
Tem um peixe redondo
Que quando vê as feias
Vai sobre o fundo
Em meio ao mar
Tem um baiacu
Que quando vê as belas
Vem à tona
E ao posto dos anos que eram dezenove
Se tomaram as pernas e os meu braços
Desde então, a canção a cantou o tambor
E o trabalho ficou cansativo
Rema, deve remar prisioneiro
E empurra, empurra o remo até o pé
Rema, deve remar funil
E puxa, puxa o remo até o coração
E esta é a minha história
E te a quero contar
Um pouco antes que a velhice
Bata-me no morteiro
E esta é a memória
A memória da Cigarra
Mas sobre os livros de história
Conhecidos como: Sinán Capudán Pasciá
E sobre leme do grande vagão
Com a face em uma sopa de farro
Uma noite que o frio te morde
Mastiga-te, te cospe e te remorde
E o governador turco sentado pensa à Meca
E vê o Uri sobre uma seca
Giro-lhe o leme a Libeccio
Salvando-lhe a vida e o xaveco
Amor meu belo amor
A má sorte é um abutre
Que gira sobre a cabeça dos imbecis
Amor meu belo amor
A ma sorte é uma merda
Que voa sobre a bunda mais próxima
E está é a minha história
E te a quero contar
Um pouco antes que a velhice
Bata-me no morteiro
E esta é a memória
A memória da Cigarra
Mas sobre os livros de história
Conhecidos como: Sinán Capudán Pasciá.
E dizer-lhe a quem me chama renegado
Que a todas as riquezas à prata e ao ouro
Sinán concedeu a de brilhar ao sol
Blasfemando contra Mohammed ao posto de Senhor
Em meio ao mar tem um peixe redondo
Que quando vê as feias vai sobre o fundo
Em meio ao mar tem um baiacu
Que quando vê as belas vem à tona