Ottocento (tradução)

Original


Fabrizio De André

Compositor: Mauro Pagani

Canta-me deste tempo
O ódio e o descontente
De quem é sob o vento
E não quer sentir o odor
Deste motor
Que nos leva avante
Quase todos quantos
Homens, mulheres e cantores
Sobre um tapete de camponeses
No céu azul

Filha da família
Estás a maravilha
Já madura e ainda pura
Como a verdura de papai

Filho belo e audaz
Bronze de Versace
Filho sempre mais capaz
De jogar na bolsa
De estuprar com pressa tu
Mulher das largas malhas
Dos muitos desejos
Esperta anticoagulante
Latas de prata te presentearei

Oitocentos
Novecentos
Mil e quinhentas latas de prata
Até Setecentas te presentearei

Quantas peças de recâmbio
Quantas maravilhas
Quantos artigos de troca
Quantas belas filhas para casar
E quantas belas válvulas e pistões
Fígados e pulmões
E quantas belas bolinhas a rolar
E quantos belos salmonetes no mar

Filho filho
Pobre filho
Eras belo branco e vermelhão
Quais misturas te perdeu no Navio
Filho filho
Único erro
Afogado como um coelho
Para ferir-me, apunhalar-me no orgulho
A mim, a mim
Que te tratava como um filho
Pobre eu
Amanhã irá melhor

Uma pequena mistura de sal, pimenta e óleo
Esplêndido matrimônio
Couves e morangos
E lapas e mariscos
Pescados a Zanzibar
E algum Krapfen
Antes de dormir
E um despertar com valsa
E um Alka-Seltzer para
Esquecer.

Uma pequena mistura de sal, pimenta e óleo
Esplêndido matrimônio
Couves e morangos
E lapas e mariscos
Pescados a Zanzibar
E algum Krapfen
Antes de dormir
E um despertar com valsa
E um Alka-Seltzer para
Esquecer.

Quantas peças de recâmbio
Quantas maravilhas
Quantos artigos de troca
Quantas belas filhas para casar
E quantas belas válvulas e pistões
Fígados e pulmões
E quantas belas bolinhas a rolar
E quantos belos salmonetes no mar

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