Canzone Del Padre (tradução)

Original


Fabrizio De André

Compositor: Fabrizio De André / Giuseppe Bentivoglio / Nicola Piovani

"Queres, realmente, deixar aos teus olhos
Somente os sonhos que não fazem despertar".

"Sim. Meritíssimo, mas os quero maiores."

"Existe ali um posto, deixou-o teu pai.
Não deverás que ficar sobre a ponte
E olhar os outros navios passarem
Os menores dirige-os ao rio
Os maiores sabem já aonde ir."

Assim me tornei meu pai
Morto em um sonho precedente
O tribunal me deu confiança
Absolvição e delito a mesma razão.

E agora Berto, filho da Lavadeira,
Companheiro de escola, prefere aprender
A contar sobre as antenas dos grilos
Não usa nuca bolhas de sabão para jogar;
Sepultava sua mãe em um cemitério de lavadoras
Envolvida em um lençol quase como os heróis;
Parou-se um instante para sugerir a Deus
De continuar a receber os feitos seus
E foi embora com o medo de enferrujar
O jornal de ontem o dava morto enferrujado,
Os coveiros recolhem muitas vezes
Entre as pessoas que se deixam chover sobre.

Investi o dinheiro e os afetos
Banco e família dão rendas seguras,
Com minha mulher se discute o amor
Existem distâncias, não existem medos,
Mas cada noite, ela me rende mais tarde
Vêm homens, tem um mais magro,
Tem uma mala e dois passaportes,
Ela tem os olhos de uma mulher que pago.

Comissário eu te pago para isto,
Ela tem os olhos de uma mulher que é minha,
O homem magro tem as mãos ocupadas,
Uma mala de brincos, uma expulsão.

Não tem mais a face do seu primo Hashish
É o meu último filho, o menos querido,
Tem poucos trapos onde tropeçar
Não lhe importa levantar, nem mesmo quando cai:
E os meus álibis pegam fogo
O Guttuso ainda para autenticar
Agora as chamas me envolvem o leito
Estes sonhos que não fazem despertar.

Meritíssimo, és um filho da puta,
Desperto-me ainda e desperto-me suado,
Agora espera-me fora do sonho
Ver-nos-emos sem dúvidas,
Eu recomeço novamente.

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