A Dumenega (tradução)

Original


Fabrizio De André

Compositor: Fabrizio De André / Mauro Pagani

Quando ao domingo fazem a volta
Chapeuzinho novo, novo o vestido
Com a madame, a madame na cabeça
Caramba que festa, caramba que festa
E todos dentro à procissão
Da Teresinha do Teresão
Todos a olhar os filhos do diabo
Que porcaria de trabalho, que porcaria de trabalho
E a este balançar de coxas e de mamas
Fazem-lhes a barulheira também os mais pequenos
Mamãe, mamãe dê-me o dinheiro
Quero ir ao cassino, quero ir ao cassino
E mais se adentram na cidade
Mais olhos e vozes lhes dão dentro
Dizem-lhes aquilo que não podem dizer
De quinta, de sábado e de segunda

À Pianderlino chupa paus
À Foce coxas de quebra-nozes
Em Carignano xoxotas de terceira mão
E em Ponticello lhes mostram os pássaros
(2vezes)

E o diretor do porto que vê o ouro
Naquelas nádegas em repouso de trabalho
Para não fazer ver que está contente
Que o quebra-mar novo tem o financiamento
Confunde-se na confusão
Com os olhos cheios de indignação
E grita-lhes, grita-lhes dentro
Vagabundas estais e ficais

E tu que gritas atrás
Nem mais o nariz tendes de novo
Feio, medroso de um portador de Cristo
Não és o único que estás atento
Que em meio aquelas criaturas
Que se ganham o pão das nuas
Tem, tem, tem, tem
Tem também tua mulher

À Pianderlino chupa paus
À Foz coxas de quebra-nozes
Em Carignano xoxotas de terceira mão
E em Ponticello lhes mostram os pássaros

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