Creuza De Ma (tradução)

Original


Fabrizio De André

Compositor: Fabrizio De André / Mauro Pagani

Sombras de rostos, rostos de marinheiros
De onde vieste, aonde vais?
De um posto onde a lua se mostra nua
E a noite apontou-nos uma faca à garganta
E a montar o asno permaneceu Deus
O Diabo está no céu e fez-se o covil
Saímos do mar para secar os ossos de Andrea
A fonte dos colombos na casa de pedra
Na casa de pedra quem será por nós?
Na casa de Andrea que não é marinheiro
Gente de Lugano rostos de ladrão
Esses que do baixo preferiram a asa
Garotas de família, odor bom
Que podes vê-las sem preservativo

E a estas barrigas vazias que coisa lhes dará
Coisa para beber, coisa para comer
Fritura de peixinhos brancos de Portofino
Cérebros de cordeiro no mesmo vinho
Lasanhas para cortar aos quatro molhos
Postiço em agridoce de lebre de telha

E na barca do vinho nos navegaremos sobre os recifes
Emigrantes do riso com as dores nos olhos
Até que a manhã crescerá para podê-lo recolher
Irmão dos cravos e das garotas
Donas da corda, marcha d'água e de sal
Que nos une e nos porta em uma vereda de mar

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